quinta-feira, 31 de julho de 2008





DonaZica - Composição (2003)


A banda - ou a idéia da banda - começou a partir do encontro das personalidades de Iara Rennó e Andréia Dias, que perceberam a necessidade de criar um movimento (no sentido literal da palavra) musical coletivo, juntando suas forças criativas sob um nome comum. Sob uma atmosfera músico-poética, que vem não só da vanguarda paulista (como apontam os críticos), mas também do movimento modernista, quando a revolução cultural propriamente brasileira começou, somam-se as mais diversas influências musicais que desembocam em São Paulo. Sem enquadrar-se num ‘estilo’ definido e definitivo DonaZica tece sua sonoridade, para dar textura e forma ao repertório autoral, como reitera o título deste primeiro disco Composição. Sem moralismo e sem pieguice, MPB: MúsicaPauBrasil.

Histórico
Em uma apresentação de agosto de 2000, no Anfiteatro Camargo Guarniere, na décima edição do Projeto Nascente USP/Editora Abril, Iara Rennó foi premiada como compositora, ganhando o prêmio integral da categoria música popular com as músicas: ‘Som não cabe em nenhum nome’ (Iara Rennó), ‘Leve’ (Iara Rennó - Alice Ruiz), ‘Pimenta no seu reino’ (Iara Rennó – Anelis Assumpção). Ali reuniram-se os músicos que dariam origem à primeira formação do DonaZica.

Em novembro do mesmo ano o grupo participou do IV FUMU, festival da PUC, realizado no TUCA, do qual saiu vencedor nas categorias vocal, baixo, bateria, melhor banda e melhor composição pela música “Vampiro Tupiniquim”, de Andréia Dias e Iara Rennó. O prêmio recebido foi a gravação do cd demo, que se realizou em julho de 2001. Em abril de 2001, Iara Rennó, selecionada como compositora para participar do projeto Rumos Musicais - Tendências e Vertentes 2000 do Itaú Cultural, apresentou-se com a banda, já batizada como DonaZica, no auditório do Itaú Cultural. A partir de então a banda passou a receber convites para participar de festivais e projetos musicais na cidade de São Paulo e no interior do estado.

Em julho 2003 o grupo se apresentou no festival Com:Tradição, no SESC Pompéia, SP, dividindo o palco com novos artistas, como Rebeca Matta, e também com artistas já consagrados, como Elza Soares, atraindo a atenção da mídia e conquistando público próprio.
Neste mesmo ano, DonaZica fez o show de lançamento de seu primeiro cd, “Composição”, no SESC Pompéia, trabalho que já é considerado pela crítica especializada um novo “clássico” da música brasileira.

Em dezembro de 2003 DonaZica foi a Salvador participar do IV Mercado Cultural, lotando a Praça Pedro Arcanjo, no Pelourinho.

O projeto São Paulistas: Vanguardas, produzido pelo SESC Pompéia em janeiro de 2004, trouxe aos palcos, em comemoração aos 450 anos da cidade, a música de vanguarda, tanto aquela dos anos 80 com Arrigo Barnabé e Premeditando o Breque, como a nova geração da mesma, como Curumim e Bojo. Fechando o projeto, DonaZica dividiu o palco com o Isca de Polícia, grupo formado por Itamar Assumpção.
Ainda em janeiro, o SESC Vila Mariana convidou o músico e compositor José Miguel Wisnik para ser o curador de um projeto que, também em comemoração ao aniversário da cidade, trouxesse aos palcos os novos artistas paulistanos. Assim, DonaZica integrou o elenco de Herdeiros do Som.



DonaZica é:

Iara Rennó – Voz e Violão
Iniciou-se profissionalmente em 1994 cantando com Alzira Espíndola, e de 1998 a 2001 integrou os vocais da banda de Itamar Assumpção. Em 2000 foi premiada pelo Projeto Nascente USP/Editora Abril com três de suas composições. No mesmo ano principiou um trabalho de composições a partir de trechos da obra Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, de Mario de Andrade. Este trabalho foi selecionado pelo projeto Rumos Musicais Tendências e Vertentes 2000, do Itaú Cultural, que em julho de 2001 resultou na coleção Cartografia Musical Brasileira, lançando duas de suas músicas. Em 2003 foi uma das 24 selecionados a apresentar-se no sexto Prêmio Visa – edição compositores.

Anelis Assumpção – Voz e Percussão
A atual apresentadora do programa “guerrilha” da tv Cultura, começou sua carreira em 1998 como vocalista da banda de Itamar Assumpção. Em 1999 integrou o grupo vocal Lua Peixe que interpretava canções da compositora maranhense Irene Portela, e no final de 2000, juntou-se a Iara e Andréia no projeto Zigzira.

Andreia Dias – Voz
Cantora formada nas rodas da boemia, do rock ao samba desde 1990, iniciou-se em canto popular na Universidade Livre de Música Tom Jobim em 1994. Em 2000 começou em parceria com Iara Rennó o projeto Zigzira, que originou a banda DonaZica. Neste mesmo ano teve a música Vampiro Tupiniquim premiada no V FUMU (festival de música da PUC). Em 2003 entrou para a Banda Glória, onde interpreta, entre outras, músicas de sua autoria.

Simone Julian – Sax e Flauta
Fez bacharelado em flauta na faculdade Santa Marcelina em 1991. Estudou também com Roberto Sion. Iniciou-se profissionalmente em 1989 com o grupo Guanabaras, liderado por Matoli; de 1990 a 1995 foi uma das integrantes da banda Orquídeas do Brasil, formada por Itamar Assumpção, e paralelamente fez parte do grupo Pastorinhas, formado por Romero. Atualmente integra também a banda de Chico César.

Marcelo Monteiro – Sax e Flauta
Iniciou seus estudos de flauta em 1986, no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo. Em 1991 integra o curso superior de música da FAAM e em 1992 estuda com Jean Noel Saghard, na ULM. Até o ano de 2000 teve aulas de saxofone com Demétrio Lima, Vinícius Dorim, Ivan Meyer e Mané Silveira. Desde 1998 vem participando de diversas bandas, entre elas Salada Mista, Nem, Dzara Banda, Orquestra Nossa Filarmônica, Groove Brothers, Chill Out Company, Luz de Caroline, Peixelétrico. Também toca com artistas como Hélio Braz, Cris Aflalo, Elba Ramalho, Alceu Valença e Moraes Moreira.

Mariá Portugal – Percussão
Em 1998 iniciou seus estudos de teoria musical com o maestro Reinaldo Russo, e de percussão sinfônica com Marcel Balciunas. Foi membro do grupo Caracoral, de repertório barroco e renascentista, regido pelo maestro Vítor Gabriel. Atualmente faz curso de percussão sinfônica na Escola Municipal de Música, integra o grupo de percussão sinfônica do SESC, dirigido por Nestor de Franco Gomes e é membro do espetáculo de dança ‘Deste Meu Todo Teu Ser’, de Patrícia Noronha, com concepção sonora de Ná Ozzetti (ganhador da Bolsa Vitae-2001 e do Encena Brasil-2002).

Gustavo Ruiz – Violões
Violonista de formação popular iniciou-se profissionalmente em 1998, acompanhando o compositor Itamar Assumpção no show "Itamar, Denise Assumpção e Jorge Mautner, cantam Noel Rosa". Desde então desenvolve intenso trabalho como instrumentista, tocando e gravando ao lado de compositores como Stela Campos (SP), Junior Barreto (PE), Roseli Martins (SP) entre outros.Em 2000 ao lado da compositora Iara Rennó, participou do projeto “Rumos Musicais", do instituto Itaú cultural. Em 2001 ministrou o curso de violão da casa de cultura da freguesia do Ó. Atualmente toca nas bandas DonaZica, Chill out Company e possui um duo com o saxofonista Marcelo Monteiro.

Gustavo Souza – Bateria e Percussão
Iniciou-se profissionalmente em 1989 depois de estudar por um ano na Clam, escola de música montada pelo Zimbo Trio. Participou de workshops ministrados por Dave Weckl, Carlos Bala, Rod Morganstien, entre outros e atualmente faz o curso de bateria de Lauro Lellis na ULM. Tocou durante dois anos com a banda Kalimba e desde 2000 integra as bandas Tugudugunê, Groove Brothers, Chill Out Company e Cérebro Eletrônico.

André Bedurê - Baixo
Iniciou seus estudos musicais aos 15 anos, com o baixista Rodolfo Stroeter. Fez o curso de formação na Fundação das Artes de São Caetano do Sul. Durante os anos 80, fez parte da banda Voga, tocando em casas de espetáculo do Rio e de São Paulo. Produziu trilhas para teatro, cinema de animação, jingles publicitários, e acompanhou Celso Viáfora e Gerson Conrad. Acompanhou Zeca Baleiro por oito anos, em turnês pelo Brasil e pela Europa, participando de dois de seus CDs. Nessa mesma época, tocou com Rita Ribeiro, Ceumar, Miriam Maria, Tonho Penhasco, entre outros. Produziu juntamente com Claudio Thebas e Carlos Ranoya o CD infantil "Amigos do peito", que virou espetáculo e em 1998 ganhou o Prêmio Coca Cola de teatro jovem, como melhor musical. Recentemente produziu e dirigiu CDs para o selo "Pôr do som", dentre os quais o infantil "Girassonhos", e os das cantoras Jane Santos e Flávia Bitencourt. Atualmente ainda dirige o grupo de samba "Tia Margarida" e toca na banda "Jurema".[fonte]


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Faixas:
1- Pegadas (andreia dias)
2- Leve (iara rennó e alice ruiz)
3- O fio da comunicação (andreia dias)
4- Piano [ofídio fatídico] (iara rennó e anelis assumpção)
5- Jabá (andreia dias, iara renní e mathilda kóvak)
6- Protesto pessoal (iara rennó)
7- Quem quiser (iara rennó)
8- Pimenta (iara rennó e anelis assumpção)
9- Macunaíma (iara rennó e mário de andrade)
10- Dona zica (andreia dias)
11- Até o dia (iara rennó)
12- 11/09 (iara rennó e andreia dias)
13- Valei-me (iara rennó e mário de andrade)

Grupo Donazica
Vozes: Iara Rennó e Andréia Dias
Vocais e percussão: Anelis Assumpção
Violão de sete cordas e guitarra: Gustavo Ruiz
Bateria e percussão: Gustavo Souza
Sax alto, flautas, clarinetino e vocais: Simone Julian
Percussões e bateria: Mariá Portugal
Contrabaixo: André Bedurê
Trompete e fluguel: Gui Mendonça

Friday, April 25, 2008

Itamar Assumpção - Sampa Midnight - Isso Não Vai Ficar Assim (1986)

Itamar Assumpção nasceu em 1949 na cidade de Tietê, interior de São Paulo. Descendente de escravos angolanos, o cantor ouvia desde pequeno a música dos terreiros de candomblé, que vinham do quintal da sua casa. De 63 a 73, Itamar morou no Paraná e lá iniciou sua carreira musical, largando um curso de contabilidade. Na época, conheceu Arrigo Barnabé, um de seus parceiros mais constantes. Em 1973, Itamar mudou-se para São Paulo. Em 1980, lançou seu primeiro LP: Beleléu, Leléu, eu, com a banda Isca de Polícia. Tanto este como os dois lançamentos seguintes (Às Próprias Custas, de 1983, e Sampa Midnight, de 1986) foram feitos de maneira independente.[fonte]

extraia o sumo: download Itamar Assumpção - Sampa Midnight - Isso Não Vai Ficar Assim (1986)

Faixas:
1. Prezadíssimos Ouvintes (Domingos Pellegrini e Itamar Assumpção)
2. Idéia Fixa (Itamar Assumpção)
3. Navalha Na Liga (Alice Ruiz e Itamar Assumpção)
4. Movido a Água (Galvão e Itamar Assumpção)
5. Desapareça Eunice (Itamar Assumpção)
6. Tete Tentei (Itamar Assumpção)
7. Vamos Nessa (Paulo Leminski e Itamar Assumpção)
8. Eldorado (A. C. Tonelli)
9. Sampa Midnight (Itamar Assumpção)
10. Isso Não Vai Ficar Assim (Itamar Assumpção)
11. Z Da Questão Meu Amor (Itamar Assumpção)
12. Totalmente à Revelia (Luiz, Paulo, Itamar Assumpção e Marlene)
13. Cadê Inês (Itamar Assumpção)
14. Chavão Abre Porta Grande (Guará e Itamar Assumpção)
15. É o Quico (Itamar Assumpção)

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Itamar Assumpção - Pretobrás - Por Que Eu Não Pensei Nisso Antes (1998)

Natural de Tietê (SP), Itamar Assunção surgiu em 1979 à frente de sua banda Isca de Polícia, participando do tradicional Festival Feira da Vila (na Vila Madalena) com seu primeiro sucesso, "Nego dito". Sua mistura de samba, reggae, rock e funk agradou, e suas letras de crítica e sátira social sempre foram precisas, caindo no gosto do público. Sempre na contramão, seus primeiros álbuns ("Beleléu leléu eu" de 1980, "As Próprias Custas S.A" de 1983 e "Sampa Midnight" de 1986), tiveram lançamento independente, pois o artista maldito não encontrava em uma gravadora a liberdade que cantava. Sempre irônico, seu único trabalho por uma gravadora, a Continental, foi intitulado de "Intercontinental! Quem diria! Era só o que faltava...", lançado em 1988. Suas músicas já foram gravadas por Cássia Eller e pelo sambista Branca de Neve, e seu último lançamento "Pretobrás" mostra que ele parece estar mudando seu direcionamento e incorporando elementos mais acessíveis em sua música, que continuam com sua assinatura inconfundível.
por Marcello Mineiro.[fonte]

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link alternativo: http://www.filefactory.com/file/ce741e/

Faixas:
01 Cultura Lira paulistana (Itamar Assumpção)
02 Abobrinhas não (Alice Ruiz - Itamar Assumpção)
03 Vá cuidar da sua vida (Geraldo Filme)
04 Pretobrás (Itamar Assumpção)
05 Extraordinário (Itamar Assumpção)
06 Vida de artista (Itamar Assumpção)
07 Dor elegante (Paulo Leminski - Itamar Assumpção)
08 Pöltinglen (Itamar Assumpção)
09 Vou de Vai-vai (Itamar Assumpção)
10 Por que eu não pensei nisso antes (Itamar Assumpção)
11 Apaixonite aguda (Itamar Assumpção)

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Itamar Assumpção & Banda Isca de Polícia - Beleleu, Leleu, Eu (1980)

Apesar de nascido em Tietê, SP, Itamar Assumpção mudou-se para Londrina aos 17 anos, onde conheceu Arrigo Barnabé, de quem se tornou amigo e parceiro musical. O Festival de Música da Feira de Artes da Vila Madalena, promovido pelo teatro Lira Paulistana, em agosto de 1980, revelou o "Nego Dito", canção que ficou em terceiro lugar. O trabalho criativo de Itamar, o sucesso de público e as produções fonográficas independentes que vinham se tornando viáveis, motivaram a criação do sela Lira Paulistana. Com a banda Isca de Polícia, finalmente saiu o primeiro disco de Itamar, "Beleléu, leléu, eu", que mistura diversos ritmos estrangeiros ao samba, resultando num trabalho de grande elaboração rítmica, mas também com sensível conteúdo poético, que seria marcante durante toda a sua carreita, ao estabelecer parcerias com Alice Ruiz e Paulo Leminski, entre outros poetas.

Anais - III Fórum de Pesquisa Científica em Arte
Escola
de Música e Belas Artes do Paraná, Curitiba, 2005
[fonte]

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Faixas:
01 Vinheta (Itamar Assumpção)
02 Luzia (Itamar Assumpção)
03 Fon fin fan fin fun (Older Brigo - Itamar Assumpção)
04 Fico louco (Itamar Assumpção)
05 Aranha (Luiz A. Rondó - Neusa P. Freitas - Arrigo Barnabé)
06 Se eu fiz tudo (Márcio Werneck - Itamar Assumpção)
07 Vinheta (Itamar Assumpção)
08 Vinheta (Itamar Assumpção)
09 Baby (Itamar Assumpção)
10 Embalos (Itamar Assumpção)
11 Nega música (Itamar Assumpção)
12 Beijo na boca (Itamar Assumpção)
13 Nego Dito (Itamar Assumpção)

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Thursday, April 24, 2008

Itamar Assumpção - Atafulfo Alves por Itamar Assumpção - Pra Sempre Agora (1996)

Neste encontro de gigantes, Itamar e a Banda Isca de Polícia surpreendem e cometem belas heresias: transformam "Leva Meu Samba" num embalo, adulteram o suingue de "Bonde São Januário"... Depois de ouvir melodias dialogadas como as de "Nem Que Chova Canivete", fica a constatação: Ataulfo anteviu boa parte das inovações daquilo que nos anos 70 chamavam de vanguarda.


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Faixas:
01 Meus tempos de criança (Ataulfo Alves)
02 Saudades da Amélia (Ataulfo Alves - Mário Lago)
03 Bom crioulo (Ataulfo Alves)
04 Requebro da mulata (Ataulfo Alves)
05 Mulata assanhada (Ataulfo Alves)
06 Laranja madura (Ataulfo Alves)
07 Pois é (Ataulfo Alves)
08 Vai mesmo (Ataulfo Alves)
09 O homem e o cão (Arthur Vargas Júnior - Ataulfo Alves)
10 Errei sim (Ataulfo Alves)
11 Errei erramos (Arthur Vargas Júnior - Ataulfo Alves)
12 Sei que é covardia (Ataulfo Alves - Claudionor Cruz)
13 Atire a primeira pedra (Ataulfo Alves - Mário Lago)
14 Nem que chova canivete (Ataulfo Alves)
15 Na cadência do samba (Paulo Gesta - Ataulfo Alves)
16 Jubileu (Ataulfo Alves)
17 Bonde São Januário (Ataulfo Alves - Wilson Batista)
18 Gente bem também samba (Ataulfo Alves)
19 Leva meu samba (Ataulfo Alves)
20 Vassalo do samba (Ataulfo Alves)

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